Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. psicol. polit ; 17(40): 484-499, set.-dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-985811

ABSTRACT

Buscamos trazer novos aportes à utilização de dispositivos grupais nos serviços que executam políticas sociais como estratégia clínico-política de resistência à lógica de individualização e massificação do sofrimento, a partir do referencial psicanalítico. Problematizamos o uso, amiúde indiscriminado, de técnicas grupais, para apresentar aspectos éticos e teóricos da psicanálise freudolacaniana que norteiam o grupo como dispositivo clínico. Considerando alianças que podem unir um grupo - identificação, demanda e transferência - e seus possíveis efeitos de massificação, discutimos os desafios de sustentar a função de analista ao se operar esse dispositivo, que, no caso do grupo, será subverter os possíveis obstáculos, transformando-os em força viva, em resistência ao discurso de um grupo social que se quer fazer hegemônico. A partir da nossa experiência com grupos realizados em segmentos da política de Assistência Social e Direitos Humanos, trazemos vinhetas de supervisões e experiências no campo, proporcionando debates sobre grupos enquanto prática clínico-política.


We seek to contribute to the use of group devices in social policy services as a clinical-political strategy of resistance to the logic of individualization and massification of suffering, from the psychoanalytic perspective. We problematize the use, often indiscriminate, of group techniques, topresent ethical and theoretical aspects of Freudo-Lacanian psychoanalysis guiding the group as a clinical device. Considering the alliances that can unite a group -identification, demand and transfer - with possible effects of massification, we discuss the challenges in sustaining the analyst function when operating this device, which, in the case of the group, will subvert the possible obstacles, transforming them into a living force, into resistance to the discourse of a social group willing to become hegemonic. From our experience with groups in segments of the Social Assistance and Human Rights policy, we bring vignettes of supervisions and experiences in the field, providing debates about groups as a clinical-political practice.


Traemos contribuciones al uso de dispositivos grupales en servicios que ejecutan l políticas sociales como estrategia clínico-política de resistencia a la lógica de individualización y d masificación del sufrimiento, a partir del referencial psicoanalítico. Problematizamos la utilización frecuentemente indiscriminada de técnicas grupales, para presentar aspectos éticos y teóricos del psicoanálisis freudolacaniana que orientan el grupo como dispositivo clínico. Ante las alianzas que pueden unir un grupo -identificación, demanda y transferencia- y posibles efectos de masificación, discutimos desafíos en sostener la función de analista al operar ese dispositivo, que, en el caso del grupo, será subvertir los posibles obstáculos, transformándolos en fuerza viva, resistencia al discurso de un grupo social que se quiere hacer hegemónico. A partir de nuestra experiencia de trabajo con grupos realizados en segmentos de la política de Asistencia Social y Derechos Humanos, traemos viñetas de supervisiones y experiencias, proporcionando debates acerca de los grupos como práctica clínico-política.


Nous cherchons à apporter de nouvelles contributions de la psychanalyse à l'utilisation des dispositifs de groupe dans les services qui exécutent les politiques sociales comme stratégie clinicopolítica de résistance à la logique l' de individualisation et de la massification de la souffrance. Nous présentons les aspects éthiques et théoriques de la psychanalyse freudolacanienne qui guident le groupe en tant que dispositif clinique. Considérant les modalités des alliances pouvant unifier un groupe: identification, demande et transfert et leurs effets éventuels de massification, nous discutons les défis de soutenir la fonction d'analyste en utilisant ce dispositif, qui, dans le cas du groupe, sera de renverser les obstacles possibles, en les transformant en résistance au discours d'un groupe social qui veut devenir hégémonique. De notre expérience avec des groupes menés dans des segments de la politique d'assistance sociale et des droits de l'homme, nous apportons des vignettes de supervisions et d'expériences sur le terrain, en proposant des débats sur les groupes en tant que pratique clinique et politique.

2.
Psicol. soc. (Online) ; 26(spe): 58-67, 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-718302

ABSTRACT

Tendo como referência o trabalho desenvolvido em uma instituição de acolhimento para crianças e adolescentes, este artigo reflete sobre o cotidiano desses serviços a partir da discussão sobre o lugar no discurso social em que são colocadas as crianças e suas famílias, bem como a instituição e seus agentes. A hipótese trabalhada é de que os diversos momentos cotidianos são constituídos por modelos de práticas sociais que formaram a assistência à infância - a caritativa, a filantrópica e a do Estado de bem-estar social - , cada uma atribuindo, em seu discurso, posições específicas aos envolvidos. São retomados esses modelos de assistência, de forma a evidenciar os eixos centrais pelos quais se constituem. Em seguida, é discutida essa hipótese a partir de cenas desse dia a dia, de modo a pensar como a problematização dessas posições pode permitir um outro lugar na escuta e nas práticas de psicólogos nas instituições de acolhimento institucional.


En relación con el trabajo en un centro de acogida para niños y adolescentes, este artículo reflexiona sobre la vida cotidiana de estos servicios a partir de la discusión sobre el lugar en el discurso social en el que se colocan los niños y sus familias, así como a la institución y sus agentes. La hipótesis es que los diversos momentos cotidianos son elaborados por los modelos de prácticas sociales que formaban la asistencia del infancia -caritativo, filantrópico y Estado de Bienestar Social -, asignando a cada uno, en su discurso, a los puestos específicos involucrados. Son recogido estos modelos, destacando los ejes centrales por los cuales se constituyen. A continuación, estas hipótesis son discutidas desde escenas de ese día a día, por lo que pensar lo problemático de estas posiciones puede permitir otro lugar de la escucha y la práctica de los psicólogos en las instituciones de acohida institucional.


This research brings a reflexion on daily children and adolescents care based on the work developed in an institution (shelter). It is based on the emplacement of children and their family, as well as the institution and their agents, into the social discourse. The hypothesis adopted here is that several social practices in these institutions consist on practice models that framed childhood assistance - the charitable, the philanthropic and the State of social welfare -, each one assigning specific positions to families and institutional agents. These models are recapitulated, in order to highlight the central axes for which constitute. Then, this hypothesis is discussed using information from these day-to-day events in order to consider how the questioning of these positions may allow another positioning in listening and in the practices of psychologists in institutional care institutions.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Child Advocacy , Child, Institutionalized , Institutionalization , Public Policy , User Embracement , Institutional Practice , Shelter , Social Work
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL